O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, é uma data emblemática que transcende fronteiras, culturas e gerações. Mais do que um momento de homenagens, é um dia de reflexão sobre as conquistas alcançadas e os desafios que ainda persistem na busca por igualdade de gênero. A data remonta às lutas das mulheres por melhores condições de trabalho no início do século XX, mas sua relevância permanece atual, diante das desigualdades estruturais que afetam mulheres em todo o mundo.
Ao longo das décadas, as mulheres conquistaram direitos fundamentais, como o voto, a participação política e o acesso à educação e ao mercado de trabalho. No entanto, a disparidade salarial, a violência de gênero e a sub-representação em posições de liderança continuam sendo realidades preocupantes. Segundo dados da ONU, as mulheres ganham, em média, 23% a menos que os homens globalmente, e uma em cada três mulheres já sofreu violência física ou sexual.
Em 2023, o tema do Dia Internacional da Mulher, proposto pela ONU, é “Por um mundo digital inclusivo: inovação e tecnologia para a igualdade de gênero”. A proposta destaca a importância de garantir que as mulheres tenham acesso igualitário às ferramentas digitais, essenciais para o empoderamento econômico e social. Apesar dos avanços, apenas 30% dos profissionais de tecnologia são mulheres, evidenciando a necessidade de políticas que incentivem sua participação nesse setor.
No Brasil, a data é marcada por marchas, debates e campanhas que visam conscientizar a sociedade sobre a importância do combate ao machismo e à discriminação. Movimentos como o “8M” ganham força, reunindo milhares de mulheres nas ruas para reivindicar direitos e justiça. A luta por igualdade é diária, mas o 8 de março serve como um lembrete poderoso de que a voz das mulheres é insubstituível na construção de um futuro mais justo e equitativo.