A Maçonaria, sociedade discreta com raízes nas guildas medievais de pedreiros, exerce influência significativa na cultura ocidental. Desde o século XVIII, promove valores como liberdade, igualdade e fraternidade, ideais que ecoaram em revoluções como a Francesa e a Americana. Sua presença moldou aspectos políticos, filosóficos e artísticos, tornando-se um fenômeno cultural complexo.
No campo político, maçons como George Washington e José Bonifácio foram protagonistas na formação de nações, defendendo sistemas democráticos e laicos. No Brasil, a maçonaria apoiou a Independência e a Abolição da Escravidão, refletindo seu compromisso com o progresso social.
Culturalmente, a ordem influenciou símbolos, rituais e obras artísticas. Arquiteturas de cidades como Washington e Paris carregam elementos maçônicos, enquanto escritores como Goethe e Mozart (autor da ópera *A Flauta Mágica*) incorporaram seus ideais em suas obras. A busca pelo conhecimento, característica maçônica, também impulsionou universidades e bibliotecas.
Apesar de controversa — alvo de teorias da conspiração e perseguições —, a maçonaria permanece como um fenômeno cultural relevante. Seu legado é visível na defesa da educação, da ciência e dos direitos humanos, mostrando como sociedades secretas podem, paradoxalmente, moldar espaços públicos. Em um mundo em transformação, seus princípios continuam a inspirar debates sobre ética e cidadania.
O programa #CulturaPopular tem se destacado como uma importante iniciativa de fortalecimento artístico e cultural, criado para valorizar artistas, grupos culturais e mestres da cultura popular, fortalecendo a diversidade brasileira.
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